Entenda as Dúvidas Mais Frequentes Sobre Fluidos Refrigerantes

Entenda as Dúvidas Mais Frequentes Sobre Fluidos Refrigerantes

No artigo de hoje iremos abordar as dúvidas mais frequentes sobre os Fluidos Refrigerantes (ou Fluidos Frigoríficos), um dos componentes mais importantes em sistemas de refrigeração e climatização.

O que é um fluido refrigerante? 

O fluido refrigerante ou Fluido Frigorífico, popularmente chamado de Gás, é um produto químico, componente fundamental no processo de resfriamento e aquecimento dentro de um ciclo de refrigeração por compressão de vapor, que é o tipo de ciclo empregado em sistemas de refrigeração e climatização. 

O Fluido Refrigerante é o fluido que absorve calor de uma substância (ar, por exemplo) em níveis baixos de temperatura e pressão (evaporador) e transfere essa energia (calor) em temperaturas e pressões maiores (condensador), sempre envolvendo mudança de estado.

Quais são as propriedades físico-químicas dos fluidos refrigerantes?

Um fluido refrigerante, para ser considerado perfeito, deve apresentar as seguintes propriedades físico-químicas: 

 

  • Calor latente de vaporização muito elevado
  • Ponto de ebulição sob pressão atmosférica suficientemente baixa 
  • Baixa relação de compressão
  • Baixo volume específico de vapor saturado 
  • Temperatura crítica muita elevada
  • Inerência em relação ao lubrificante utilizado
  • Composição estável nas condições de funcionamento
  • Não ter reação sobre os metais componentes do circuito
  • Não ter ação sobre as juntas
  • Não ser “inflamável nem explosivo”, misturado com o ar. 
  • Não ser prejudicial à saúde
  • Não ser prejudicial aos gêneros a conservar 
  • Inodoro ou com cheiro não desagradável
  • Emanações fáceis de detectar
  • Não ter afinidade com os constituintes da atmosfera


Quais são os tipos de fluidos refrigerantes?

Para entender quais são os tipos de fluidos refrigerantes que existem, precisamos voltar um pouco na história e compreender as mudanças ocorridas ao longo dos anos.

1ª geração de fluidos refrigerantes (1834-1930): Nessa época, os equipamentos de refrigeração funcionavam com éter, amônia, dióxido de carbono, dióxido de enxofre, cloreto de metila, hidrocarbonetos, entre outros. 

Muitos deles são hoje considerados fluidos naturais, porém, alguns deles são tóxicos, explosivos, ou ambos, o que limitou a sua aplicação e o desenvolvimento de novos equipamentos.

2ª geração de fluidos refrigerantes (1931-1990): Com a necessidade de novas aplicações, a empresa americana Frigidaire submeteu um grupo de cientistas para desenvolver um novo fluido frigorífico que não fosse inflamável nem tóxico.

Nesse período, foram desenvolvidos os clorofluorcarbonos (CFCs), os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e os hidrofluorcarbonos (HFCs), que também não deixaram de usar a amônia. A descoberta desses fluidos frigoríficos virou sinônimo de segurança e durabilidade. Com eles, houve o desenvolvimento de novos equipamentos e, consequentemente, o crescimento da indústria de refrigeração e climatização.

3ª geração de fluidos refrigerantes (1991-2010): Surgem novas políticas públicas, como a proteção da camada de ozônio, regida pelo Protocolo de Montreal.

Tem início o processo de eliminação dos CFCs. Permanecem os fluidos ditos de transição, principalmente os HCFCs e os HFCs; mantém-se o uso da amônia, e voltam os hidrocarbonetos e o dióxido de carbono.

4ª geração de fluidos refrigerantes (a partir de 2010): Esta geração é marcada pela eliminação dos fluidos frigoríficos que contribuem para o aumento do efeito estufa (aquecimento global). 

Para a proteção do sistema climático global, devem ser eliminados os HCFCs e os HFCs, e incluídos novos fluidos que apresentam alta eficiência e menor impacto para o sistema climático global. 

Destacam-se os hidrofluorcarbonos insaturados (hidrofluorolefinas, HFO), a amônia, o dióxido de carbono e os hidrocarbonetos. Percebe-se a volta dos fluidos tóxicos e inflamáveis que foram usados nas gerações anteriores: são os fluidos naturais, que apresentam boa eficiência energética, não agridem a camada de ozônio nem causam o efeito estufa. 

No entanto, devem-se seguir as normas que classificam os fluidos frigoríficos quanto a sua toxicidade e inflamabilidade.

Conheça os tubos “Cobresul” adequados para os sistemas de refrigeração e climatização

A partir da substituição dos fluidos frigoríficos HCFC e HFC, que possuem alto potencial de aquecimento global, por uma nova geração de fluidos que trabalham com maior pressão no evaporador e no condensador, tornou-se necessária a utilização de tubos mais resistentes à pressão e à temperatura. 

Com isto, os tubos fabricados em cobre adequam-se perfeitamente a essa necessidade.

Além das propriedades de resistência à pressão e temperatura, o cobre possui outras características que são essenciais para aplicação em sistemas de refrigeração e climatização. Dentre elas, destacamos: material não inflamável; não libera gases tóxicos; fácil manuseio e transporte; suas peças podem ser unidas por soldagem, garantindo segurança às tubulações; tem boa deformação plástica, garantindo a confecção das tubulações; não oxida facilmente e resistência às intempéries do tempo.

A Cobresul possui uma linha completa de tubos de cobre para sistemas de refrigeração e climatização. São eles:

Sua empresa de refrigeração e climatização está precisando de tubos de cobre?

Entre em contato conosco através de nosso e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone: +55 11 4606-8000 e peça nosso catálogo completo de produtos. Temos a solução ideal para a sua necessidade. 


Compartilhe: