Evitar que os pacientes adoeçam durante uma hospitalização tem sido um problema para os hospitais. E esta foi, e ainda é, uma grande preocupação quando falamos em pandemia.

À medida que os hospitais de todo o país procuram formas de reduzir a propagação de agentes patogênicos aos doentes, uma quantidade crescente de investigadores argumenta que uma simples troca poderia ajudar: substituir as superfícies de aço inoxidável por cobre.

Números alarmantes

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estado Unidos, em 2011, foram observados 721.800 infecções em doentes  internados. E destes, 75.000 morreram durante a sua estadia hospitalar

Duas das principais causas destas infecções incluem as bactérias C. difficile e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), e que são cada vez mais resistentes aos antibióticos. Além disso, são consideradas algumas das maiores ameaças nos hospitais de hoje.

Juntamente com as consequências para a saúde e os riscos de risco de vida, um estudo da JAMA Internal Medicine descobriu que as infecções adquiridas pelos cuidados de saúde geram anualmente um excesso de custos médicos de 9,8 mil milhões de dólares.

Um estudo esclarecedor

Um grupo de investigadores do Grinnell College e da Universidade Médica da Carolina do Sul realizou um estudo sobre como os microrganismos patogênicos persistem em superfícies de contato nos hospitais, e como isso ajuda a perpetuar o problema das infecções adquiridas.

As descobertas deste estudo foram publicadas no American Journal of Infection Control. Mesmo com uma limpeza e desinfecção rigorosas, os autores observam que bactérias como os esporos de C. difficile podem ser difíceis de erradicar e facilmente repovoáveis.

A equipe de investigação procurou avaliar a utilização da liga de cobre, conhecida por ter propriedades antimicrobianas de ação rápida, como um substituto em várias superfícies de toque. Com a investigação a mostrar a eficácia in vivo e in vitro das ligas de cobre na eliminação de agentes patogênicos bacterianos, virais e fúngicos, esta abordagem utiliza as propriedades naturais do metal, sem qualquer efeito secundário para os pacientes.

A capacidade do cobre em neutralizar micróbios é bem conhecida. Os investigadores que estudam a SRA-CoV-2, a doença que causa o Covid-19, observaram que o vírus dura vários dias em aço inoxidável - que a maioria dos hospitais utiliza para a maioria das superfícies - mas morre nas horas seguintes ao entrarem em contato com superfícies de cobre.

O Cobre Antimicrobiano é capaz de desempenhar um papel fundamental em áreas hospitalares sensíveis ou onde existam pacientes com o sistema imunológico enfraquecido.

Cobre, uma alternativa segura ao combate de microorganismos e infecções hospitalares.